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    08/07/2013 17:00      

Commodities Agrícolas têm menor preço em 13 meses

As commodities agrícolas continuam a derreter no mercado internacional.

Canal do Produtor          

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Na semana passada, o índice Dow Jones-UBS AG, que reflete uma cesta composta por contratos futuros de grãos, açúcar, café, cacau e algodão, cedeu mais 1,7% e fechou a sexta-feira com a menor pontuação desde 15 de junho de 2012. O milho liderou o movimento de baixa. Na semana passada, os lotes para entrega em setembro acumularam desvalorização de 3,9% na bolsa de Chicago, um reflexo da perspectiva de uma colheita recorde nos Estados Unidos. A área plantada com o grão no país é a maior desde 1936. "Há uma combinação considerada ideal para o desenvolvimento das lavouras, de temperaturas amenas e chuvas regulares, em boa parte do Cinturão do Milho", observa Vinícius Ito, analista de commodities da Jefferies Bache, em Nova York. Na quinta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga suas estimativas mensais de oferta e demanda de produtos agrícolas. O mercado dá como certo um aumento na estimativa para a colheita de milho. No ano, a commodity já caiu quase 25% na bolsa americana. Os preços da soja também são pressionados pela expectativa de uma safra recorde, mas dão sinais de resiliência. Na semana passada, os contratos para agosto (que refletem a oferta disponível nos Estados Unidos) ficaram estáveis (0,07%), sustentados pelos estoques apertados. No ano, a posição acumula alta de 1,6%. Já os contratos para novembro (contra os quais são entregues os primeiros lotes da nova safra) acumularam baixa de 1,5% na semana passada. Em 2013, cederam 5,6%. Assim como para o milho, o clima é ideal para a soja nos EUA. Contudo, as lavouras da oleaginosa entram em sua fase crucial de desenvolvimento apenas em agosto, razão pela qual ainda há alguma margem para incerteza em relação ao clima e a produtividade da nova safra. "O cenário para a soja ainda depende de como vai ser o clima no próximo mês", afirma Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors. Se não houver surpresas negativas, a tendência é que os preços dos grãos cedam de maneira acentuada nos próximos meses. Segundo Ito, os contratos de milho para entrega em dezembro podem recuar para um patamar próximo a US$ 4 por bushel - na sexta-feira, o vencimento fechou a US$ 4,89, já a menor cotação em dois anos e meio. Ito vê ainda chances de a soja para entrega em novembro cair a US$ 10,50 por bushel nos próximos meses, ante US$ 12,2850 na sexta-feira.     

Exportações de Nova Mutum caem 7% este ano O volume de produtos industrializados em Nova Mutum vendidos ao exterior seguem em queda este ano.

Um

levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior aponta terem sido movimentados pouco mais de US$ 288 milhões entre janeiro e maio. O que representou um decréscimo de aproximadam

 

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ente 7,96% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados cerca de US$ 312,9 milhões.

 

 

 


De acordo com o ministério, a soja (exceto para semeadura) foi o principal produto mutuense vendido para outro países, com pouco mais de US$ 175 milhões. Em seguida surgiram bagaços e outros resíduos sólidos, com aproximadamente US$ 46,6 milhões e posteriormente milho (exceto para semeadura), com US$ 44,1 milhão. O algodão somou cerca de US$ 10,3 milhões, óleo de soja US$ 9,4 milhões e café não torrado US$ 1 milhão.
A China foi o principal comprar dos produtos de Nova Mutum, com aproximadamente US$ 148,4 milhões movimentados. Em seguida apareceu o Japão com aproximadamente US$ 26,2 milhões e depois a Holanda, com US$ 16,3 milhões. Com o Vietnã foram negociados US$ 15 milhões, Tailândia US$ 14,4 milhões e Taiwan US$ 13 milhões. Outros 23 países completam a lista.